O que é Fundos Imobiliários (FIIs): Definição e Estratégias de Investimento

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Nos últimos anos, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) se tornaram um componente comum nas carteiras de muitos investidores que buscam rendimentos variáveis.

Os dados fornecidos pelo site da B3 indicam um aumento significativo no número de pessoas que investem nesse tipo de ativo.

Além de proporcionar renda regular, os FIIs oferecem diversas vantagens que atraem uma ampla variedade de investidores.

Mas o que exatamente são os fundos imobiliários e como podemos começar a investir neles? É isso que vamos explorar neste artigo!

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O que são os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) representam uma categoria de fundos em que os investidores combinam seus recursos para investir no mercado imobiliário. Tradicionalmente, esses recursos são utilizados para adquirir ou construir imóveis destinados à locação. Os lucros gerados por essas operações são distribuídos entre os investidores de acordo com a proporção de suas contribuições. Uma característica distintiva desses fundos é que eles são negociados na Bolsa de Valores, permitindo que os investidores adquiram cotas da mesma forma que compram ações. No entanto, compreender o conceito de fundos de investimento é crucial para entender plenamente o funcionamento dos fundos imobiliários.

Operação dos Fundos de Investimento

Os fundos de investimento funcionam como uma espécie de consórcio de investidores, que agrupam seus recursos para serem aplicados de forma conjunta nos mercados financeiros. Existem diferentes tipos de fundos, tanto de renda fixa quanto de renda variável, cada um com suas subclasses e prazos específicos, adequados para diferentes perfis e objetivos financeiros dos investidores.

Entre as principais vantagens dos fundos de investimento estão a gestão profissional dos recursos e a possibilidade de diversificação com baixo custo.

O Funcionamento dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)

Embora o investimento em imóveis seja uma prática comum entre os brasileiros, é crucial dedicar mais atenção ao entendimento do funcionamento dos fundos imobiliários. Vamos explorar alguns aspectos fundamentais.

Rentabilidade

– Recebimento de aluguéis: Fundos imobiliários que possuem imóveis os utilizam para gerar renda através do aluguel. Essa renda proveniente dos contratos de aluguel é uma fonte de rendimento para o fundo.

– Arrendamento de imóveis: O arrendamento de um imóvel é um contrato no qual o arrendador se compromete a ceder o imóvel por um período determinado ou indeterminado, com o objetivo de permitir a exploração do mesmo.

– Construção de imóveis: Alguns fundos imobiliários optam por utilizar seus recursos para a construção de novos imóveis, visando à futura venda e à obtenção de lucro com a atividade de incorporação.

– Aquisição de títulos de renda fixa: Fundos imobiliários, especialmente os de papel, podem adquirir títulos de renda fixa vinculados ao mercado imobiliário, como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que geram rendimentos mensais na forma de juros.

– Aquisição de cotas de outros fundos imobiliários: Alguns fundos imobiliários, conhecidos como fundos de fundos (FOFs), investem em cotas de outros fundos imobiliários como parte de sua estratégia de investimento.

É importante ressaltar que, por lei, os fundos imobiliários são obrigados a distribuir pelo menos 95% de seus rendimentos aos cotistas.

Há duas maneiras principais de obter lucro com investimentos em Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs):

1. Valorização da cota: As cotas dos FIIs são negociadas no mercado e seu valor é influenciado pela oferta e demanda. Se a demanda superar a oferta, o preço das cotas tende a aumentar, o que pode resultar em lucro para o investidor quando ele vender suas cotas por um preço maior do que o que pagou.

2. Recebimento de proventos: Os lucros gerados pelas operações do fundo são distribuídos aos cotistas na forma de rendimentos mensais, proporcionando uma fonte de renda passiva.

Além dessas formas, há uma terceira maneira de ganhar dinheiro com FIIs, que é alugando suas cotas no mercado. Este método é comumente utilizado por investidores de longo prazo que optam por não negociar suas cotas a curto prazo.

Risco

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são considerados ativos de renda variável, o que significa que estão sujeitos ao risco de mercado.

Esse risco surge da possibilidade de sofrer prejuízos devido a flutuações negativas nos preços dos ativos. Assim como em outros ativos do mercado financeiro, as cotas dos FIIs são negociadas em bolsa, onde as forças de oferta e demanda influenciam os preços.

A variação na demanda e oferta das cotas pode ser causada por vários fatores, incluindo mudanças nas taxas de juros, condições econômicas gerais e o desempenho das operações do próprio fundo.

Portanto, é essencial que os investidores acompanhem de perto esses indicadores para tomar decisões informadas sobre seus investimentos em FIIs.

Liquidez

Liquidez refere-se à facilidade e rapidez com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem perda significativa de valor. Quando um ativo tem baixa liquidez, significa que há pouco volume de negociação no mercado.

Um exemplo comum de ativo com baixa liquidez são os imóveis tradicionais. Muitas vezes, pode levar um longo período para vender uma casa devido à escassez de compradores. Se alguém precisar vender rapidamente, pode ser necessário reduzir significativamente o preço do imóvel para atrair interessados. Isso demonstra a falta de liquidez desse tipo de ativo.

O risco de liquidez surge quando um investidor não consegue resgatar seus investimentos prontamente, ou só pode fazê-lo mediante a redução do preço do ativo. Em ambos os casos, pode haver perda financeira.

No contexto dos fundos imobiliários, a maioria deles oferece boa liquidez devido ao alto volume de negociação, o que permite aos investidores comprar e vender suas cotas com relativa facilidade na maior parte do tempo.

Tipos de fundos imobiliários (FIIs)

Existem duas maneiras de categorizar os fundos imobiliários: uma abrangente e outra mais detalhada.

Na classificação mais abrangente, os fundos são divididos em:

– Fundos de Desenvolvimento Imobiliário
– Fundos de Shoppings
– Fundos de Lajes Corporativas
– Fundos de Galpões Industriais
– Fundos de Hotéis
– Fundos Educacionais
– Fundos de Hospitais
– Fundos de Fundos
– Fundo de Agências Bancárias
– Fundos de Varejo
– E outras categorias.

Tributação dos (FIIs)

Os fundos imobiliários oferecem uma vantagem fiscal significativa, pois são isentos de imposto de renda sobre os rendimentos distribuídos aos investidores. No entanto, no que se refere à valorização das cotas, é importante destacar que os ganhos de capital estão sujeitos à tributação de 20%.

Por exemplo, se um investidor aplicou R$ 10.000,00 em um fundo e seu investimento valorizou para R$ 15.000,00, ele terá que pagar 20% de imposto sobre o ganho de capital de R$ 5.000,00 ao fazer o resgate.

É importante observar que o recolhimento do imposto é de responsabilidade do investidor, que deve emitir uma DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) por meio do site da Receita Federal e efetuar o pagamento. O prazo para o pagamento do imposto é até o último dia útil do mês seguinte ao mês em que os ganhos foram auferidos.

Mas será que vale a pena investir em Fundos Imobiliários?

Após entendermos o conceito, as classificações e as vantagens dos fundos imobiliários, é importante destacar a importância de considerar esse ativo ao construir sua carteira de investimentos. Especialmente se seu objetivo for criar uma carteira para aposentadoria que gere uma renda passiva.

Ao incluir um FII em seu portfólio, você pode reduzir o risco da carteira por meio de uma maior diversificação, além de se expor a diferentes setores da economia e diminuir a volatilidade geral dos retornos.

No entanto, é essencial verificar se esse ativo está alinhado com sua estratégia, seu perfil de investidor e suas metas financeiras antes de tomar qualquer decisão de investimento.

Sobre o Editor

Marcos Eduardo

Marcos Eduardo

Sou um empreendedor no mercado mercado digital há 5 anos. Tive a oportunidade de trabalhar em projetos desafiadores como expansão de negócios em mercados internacionais. Além disso, estou sempre buscando aprender e me atualizar com as tendências e novas tecnologias do mercado.

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